Ao ler as declarações finais do advogado de José Maria Marin no decorrer do julgamento na Corte Federal do Brooklyn, nos EUA, no Estadão de ontem, poder-se-ia jurar que foram até direito ponto comoventes. Todavia a juíza Pamela Chen não se deixou transportar e cumpriu a lei ao pé da letra, condenando o réu. Enquanto isto, no Brasil, a Segunda Turma do STF, sem mais aquela e sem a pequeno comoção, pôs o sr. José Dirceu em autonomia, apesar de condenado em segunda instância a mais de 30 anos de prisão.
Até quando assistiremos a nossos Poderes atuarem de modo tão decepcionante, pra não expressar vergonhosa? Pretextos em juridiquês, próprios do nosso Judiciário, não mais convencem ou iludem o país. Muito bom o comentário de Robson Morelli sobre a prisão do sr. Marin. Realmente, a idade do condenado nada precisa ver, que ele imediatamente era velho no momento em que se aproveitou do futebol para enriquecer ainda mais, após de imediato ter muito. Imediatamente se arrepende, é tarde, que cumpra sua pena e se entrar vivo ao fim dela que possa ser esquecido pelos crimes que cometeu e nunca mais retorne ao Brasil, não temos que dele aqui.
De 1979 a 1982 Paulo Maluf foi governador de São Paulo e José Maria Marin, teu vice. De 1982 a 1983 Marin assumiu o governo paulista. Ambos biônicos da ditadura. A História deu voltas e 35 anos depois Maluf teve o mandato de deputado federal cassado, depois de ter sido preso, e Marin no mesmo dia foi condenado a 4 anos de prisão nos Estados unidos.
Justiça, mesmo quando tardia! Editorial do Estado de 22/8 (A3) nos dá conta de mais do mesmo sobre isso os vencimentos da magistratura. O tratamento do tópico, ou cota dele, terá de constar da pauta do STF de doze de setembro, na despedida da ministra Cármen Lúcia da presidência da Corte. Será que poderemos ter uma despedida alvissareira da presidente Cármen Lúcia para os bolsos rotos dos contribuintes? Há a todo o momento uma expectativa. Aliás, os contribuintes desta República de faz de conta nada podem fazer.
Resta-lhes contribuir ainda mais para o pagamento desta conta assombrosa, se, mais uma vez, o corporativismo derrotar a expectativa. A ministra, pudemos testemunhar ainda outro dia, domina dançar e sambar! Mais um militar foi falecido. No que poderá ser a última oportunidade de o Rio de Janeiro recuperar um ar de mínima segurança, soldados do Exército estão sendo abatidos nos morros cariocas. Prontamente se ouvem vozes de expectativas frustradas com as ações das forças federais. No entanto, francamente, não sei a frustração dos cariocas. A turma da zona sul reclama da selvajaria, todavia sobe o morro para comprar tua fonte de entretenimento químico e condena nossos soldados no momento em que abrem fogo contra os criminosos entrincheirados em casamatas.
Newton Da Costa, Um Lógico Em Procura Da Quase-verdade , o resultado é mais do que esperado! Notem que estamos numa briga assimétrica, com larga vantagem para os criminosos: sempre que os soldados têm de conceder todo tipo de chance de rendição ao meliante portando uma AK-47, teu inimigo, sem hesitar, faz nossos heróis. Os brasileiros ainda não aceitaram que devemos realmente entrar em estado de competição com intenção de valer se tivermos alguma esperança de pacificar o Rio. Pós-graduação: Diferenças Entre Especialização, MBA, Mestrado E Doutorado essa decisão não for tomada, outros heróis cairão em vão. Brasileiros Explicam Como Utilizar O Enem Para Estudar Em Portugal , no Rio, que poderia ser evitada.
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